Prepare-se para uma viagem inesquecível a Vvardenfell! The Elder Scrolls III: Morrowind, lançado em 2002 pela Bethesda Softworks, é um marco nos RPGs de mundo aberto, conhecido por sua atmosfera única, lore profunda e liberdade sem precedentes. Mas além da aventura, o jogo esconde uma infinidade de curiosidades e segredos que até os fãs mais dedicados podem ter deixado passar. Vamos desvendar alguns deles!
Bastidores e Desenvolvimento Peculiar
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Um Mundo “Feito à Mão”: Ao contrário de muitos jogos de mundo aberto que usam geração procedural, a maioria esmagadora de Vvardenfell foi criada manualmente. Cada planta, cada pedra, cada detalhe do terreno foi posicionado pelos designers, resultando em um mundo incrivelmente detalhado e coeso.
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A Origem dos Silt Striders: Os icônicos Silt Striders, criaturas gigantes semelhantes a insetos usadas como transporte, surgiram de uma necessidade prática. A Bethesda queria algo que se encaixasse no ambiente alienígena de Morrowind e que também servisse como uma forma de “fast travel” limitado, conectando cidades sem quebrar a imersão.
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Gráficos Inovadores na Época: Morrowind foi um dos primeiros jogos a utilizar pixels shaders 1.1 e tinha requisitos de hardware bem avançados para a época, o que permitia efeitos visuais impressionantes como as paisagens vulcânicas detalhadas e os efeitos da Blight.
Lore Profunda e Peculiaridades de Vvardenfell
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O Culto do Nerevarine: A história principal de Morrowind é baseada na profecia do Nerevarine, um herói reencarnado que libertaria os Dunmer (Elfos Negros) do domínio do Tribunal. A peculiaridade é que você, o jogador, é um prisioneiro sem memória que pode ou não ser essa figura lendária, e o jogo te dá a liberdade de abraçar ou rejeitar essa identidade.
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As Três Divindades Vivas: Os deuses do Tribunal – Vivec, Sotha Sil e Almalexia – são seres mortais que ascenderam à divindade usando o Coração de Lorkhan. Sua história é central para a lore, e interagir com Vivec, uma das divindades, é um dos momentos mais marcantes do jogo.
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A Ausência de Viagem Rápida Total: Morrowind é conhecido pela falta de um sistema de “fast travel” universal. Para se locomover, você precisa usar Silt Striders, barcos, magias de teletransporte ou simplesmente caminhar. Essa decisão, na época controversa, forçou os jogadores a explorarem cada canto do mapa, tornando o mundo mais memorável.
Segredos e Easter Eggs Ocultos
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A Espada de Umberto Eco: Existe uma espada chamada “Chrysamere” em Morrowind, uma poderosa arma de duas mãos. A descrição da espada contém uma citação que muitos acreditam ser uma referência a Umberto Eco e sua obra “O Nome da Rosa”, que explora temas de conhecimento e heresias.
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O Fantasma do Cavalo Decapitado: Em uma das ilhas a leste de Vvardenfell, você pode encontrar o fantasma de um cavaleiro decapitado, que muitos fãs interpretam como uma referência à lenda irlandesa de Dullahan, o cavaleiro sem cabeça. Ele não é uma ameaça, apenas uma curiosidade ambiental.
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O Diário de Daggerfall: Em algumas tumbas e ruínas, você pode encontrar diários antigos que fazem referências diretas a eventos e personagens de The Elder Scrolls II: Daggerfall, conectando ainda mais a história da série para os jogadores mais atentos.
Morrowind não é apenas um jogo; é uma experiência cultural que continua a fascinar e inspirar. Suas curiosidades, desde os bastidores do desenvolvimento até os menores easter eggs, solidificam seu lugar como um clássico intemporal. Se você ainda não explorou Vvardenfell, talvez seja a hora de se perder em seus segredos!
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